A maldição da lua cheia
Era uma noite escura, sem estrelas no céu,
O vento soprava forte, causando arrepios pelo corpo meu,
As árvores se moviam, como se dançassem em medo,
E a lua cheia brilhava, trazendo um presságio de segredo.
Eu caminhava sozinho, em busca de algum abrigo,
Mas as casas estavam fechadas, sem um único amigo,
Eu sentia um frio intenso, como se fosse do além,
E o medo me consumia, como se fosse meu fim.
De repente, eu ouvi um som, como um uivo de lobo,
E logo em seguida, vi uma criatura, com olhos de fogo,
Seus dentes eram afiados, e suas garras, letais,
Era como se tivesse vindo do inferno, dos portais.
Eu corri desesperado, sem saber para onde ir,
Mas a criatura me seguia, sem se deixar desistir,
Eu tropecei numa pedra, e caí no chão,
E foi quando a criatura me alcançou, sem perdão.
Ela me mordeu, e eu senti uma dor intensa,
Como se minha alma estivesse sendo sugada, sem defesa,
E então eu me transformei, numa criatura igual,
E a partir daquele momento, minha vida seria um inferno sem igual.
Eu me tornei um lobisomem, amaldiçoado pela lua cheia,
E todas as noites, eu saio à caça, sem saber o que farei,
Eu sinto fome de carne, e de sangue, sem controle,
E a cada vítima que faço, sinto um vazio em minha alma, sem consolo.
Eu não sei como acabar com essa maldição,
E nem mesmo se isso é possível, ou apenas uma ilusão,
Eu só sei que minha vida se tornou um pesadelo,
E que eu sou um monstro, sem remédio, sem conserto.
Eu perdi tudo o que tinha, minha família, meus amigos,
E agora eu sou um ser solitário, sem nenhum abrigo,
E a única coisa que me resta, é viver essa maldição,
Até que algum dia, eu encontre a redenção.
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