Desvendando os Segredos da Aura Humana: Uma Jornada Através da Fotografia Kirlian

A aura, um campo energético que emana de cada ser vivo, há muito tempo é objeto de fascínio e estudo. A fotografia Kirlian, desenvolvida por Semyon Kirlian e sua esposa Valentina, oferece uma janela para esse mundo invisível, capturando a luz e as cores vibrantes que circundam os organismos.

Resumo:
  • A aura, um conceito milenar, é vista como um indicador da saúde, humor e pensamentos de um indivíduo.
  • Médiuns descrevem a aura como cores e formas que mudam com o estado mental e físico da pessoa.
  • Walter Kilner, em 1911, observou auras através de vidros coloridos.
  • Semyon Kirlian, em 1939, acidentalmente descobriu a fotografia Kirlian, capturando auras em filme.
  • A fotografia Kirlian revela auras como halos coloridos ao redor de objetos vivos.
  • A Aura e a Saúde:
  • Kirlian observou que auras fortes e radiantes indicavam boa saúde, enquanto auras fracas e turvas sugeriam problemas.
  • Ele também relacionou cores específicas a diferentes humores e pensamentos.
  • Thelma Moss, parapsicóloga, viu na fotografia Kirlian uma ferramenta de diagnóstico médico.
  • A comunidade científica, no entanto, questiona a confiabilidade da técnica.
  • Entusiastas da aura acreditam em um futuro onde a aura seja usada para o bem-estar individual.

Assim como toda criação viva distribui calor, gases e energia, acredita-se que eles emitem uma aura de vitalidade, ou seja, um brilho de cor em todo o corpo que mostra sua saúde, humor e pensamentos. A ideia de auras é um conceito que existe desde o início dos tempos.

Mesmo que a maioria de nós não possa detectá-los, há pessoas psíquicas que afirmam que podem ver esses indícios de força vital. O desafio nos últimos anos tem sido encontrar uma maneira de gravar auras para que as pessoas comuns possam vê-las. Os entusiastas da Aura acreditam que seremos capazes de usá-los para ajudar a resolver problemas de saúde, psicológicos e emocionais, e talvez até entender outros remédios místicos.

Nossa compreensão das auras aparece inteiramente a partir dos médiuns que podem vê-las. Eles dizem que a cor da aura de um indivíduo, e a distância que irradia de um corpo, muitas vezes fornece informações vitais sobre o bem-estar geral da pessoa. Diz-se que a tonalidade e a força da aura mudam continuamente à medida que os indivíduos mudam de humor, pensamentos e níveis de fadiga.

À medida que o estudo na área aumentou, também aumentou um catálogo amplamente aceito de qualidades de aura e uma compreensão do que elas significam. Por exemplo, uma aura verde reflete fatores intelectuais, enquanto qualquer tom marrom ou cinza reflete doença. No entanto, a ciência não obteve resultados definitivos, e diferentes técnicas na fotografia estão constantemente sendo desenvolvidas para tentar capturar auras em uma substância sólida.

A primeira pessoa a usar auras para necessidades médicas foi Walter Kilner, chefe do departamento de eletroterapia do St Thomas' Hospital, em Londres, em 1911. Kilner descobriu que, apenas olhando através de vidros coloridos, ele podia ver um contorno de luz encobrindo o corpo do paciente. Ele detectou que a luz mudava de forma, intensidade e cor à medida que a saúde do paciente mudava.

Kilner era o único que podia ver a luz, e não foi até 1939 que suas descobertas foram levadas adiante. Semyon Kirlian, um eletricista hospitalar russo, tropeçou por acaso em um método completamente único de fotografia. Ele percebeu que, ao colocar um objeto vivo em uma placa fotográfica e passar uma alta tensão através dela, a imagem mais incrível de cores estranhas aparecia como um halo em torno do objeto.

Kirlian e sua esposa, Valentina, aprimoraram a técnica. A primeira fotografia que tiraram mostrou uma folha com milhões de pontos de luz laranja e turquesa aparentemente emanando das nervuras da folha, e uma aura bizarra ao redor das bordas das folhas.

Com o tempo, eles realizaram muitos experimentos e até desenvolveram um instrumento que mostraria auras em movimento. Eles observaram que, embora sujeitos saudáveis e vitaiscriassem quadros com os contornos mais distintos e radiantes – sujeitos murchos e moribundos resultariam em auras muito fracas.

Kirlian também propôs e demonstrou a teoria de que cores diferentes emanavam com diferentes humores, sentimentos e pensamentos. Um experimento fascinante ocorreu quando um cientista visitante lhes deu duas folhas aparentemente idênticas para estudar. Os Kirlians ficaram intrigados porque um parecia ter uma aura muito estranha, e ainda assim parecia normal.

Nas décadas de 1970 e 80, Thelma Moss, parapsicóloga da Universidade da Califórnia, se convenceu do poder das auras para fins médicos. Ela promoveu a visão de que a descoberta de Kirlian era uma forma de mostrar a "bioenergia" como um assunto tangível e demonstrável, e até visitou a União Soviética para discutir técnicas com pesquisadores paranormais lá. Ela queria usar Kirlian auras como uma ferramenta de diagnóstico, e acreditava que o assunto representava o próximo grande passo para o estabelecimento médico.

Infelizmente, Moss morreu em 1997 sem realizar plenamente seu objetivo. Na verdade, a fotografia de Kirlian é vista pela comunidade científica estabelecida como sendo uma maneira muito pouco confiável de determinar doenças. Foi apontado que a umidade, a pressão do ar e a tensão têm um efeito marcante no quadro resultante.

No entanto, os entusiastas da aura estão convencidos de que todos nós temos uma atmosfera de força vital demonstrável ao nosso redor. Dizem que é apenas uma questão de tempo até que algum método inquestionável seja concebido, e todo um novo mundo de cuidados pessoais seja desvendado.
Gustavo José
Gustavo José Fascinado pelo mundo do terror e do suspense, sou o fundador do blog Terror Total, onde trago histórias envolventes e arrepiantes para os leitores ávidos por emoções fortes.

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