Alex Collier: Nossa Lua é oca e de outra galáxia

Alex Collier e a teoria da lua oca

Alex Collier é uma figura conhecida no meio ufológico e das teorias alternativas, autoproclamado contatado por extraterrestres da constelação de Andrômeda. Desde os anos 1980, ele afirma ter recebido informações de seres alienígenas, chamados por ele de Moraney e Vissaeus, pertencentes a uma raça avançada conhecida como Andromedanos. Entre suas alegações mais intrigantes e controversas está a teoria de que a Lua não é um corpo celeste natural, mas sim uma estrutura artificial, uma espécie de nave ou base interestelar trazida de outro sistema estelar para o nosso. Este artigo explora quem é Alex Collier, os detalhes de sua teoria da Lua oca e o impacto de suas ideias no cenário das teorias alternativas.

Quem é Alex Collier?

Alex Collier, ex-piloto de helicóptero do Exército dos Estados Unidos, afirma ter tido experiências de contato com extraterrestres desde a infância. Segundo ele, em um episódio nos anos 1960, enquanto brincava de esconde-esconde, adormeceu ao ar livre e acordou em uma nave alienígena, onde conheceu os Andromedanos Moraney e Vissaeus. Esses seres, descritos como humanoides de aparência nórdica, teriam comunicado informações sobre a história da humanidade, a estrutura do universo e segredos cósmicos, incluindo a natureza da Lua.

Collier ganhou notoriedade a partir dos anos 1990, especialmente após sua palestra “Moon and Mars Lecture” em 1996, no Global Sciences Congress, em Denver, Colorado. Ele também é autor do livro Defending Sacred Ground e participa regularmente de webinars e entrevistas, como as realizadas com Michael Salla, Elena Danaan e outros nomes do campo da exopolítica. Suas alegações, embora sem comprovação científica, atraem um público interessado em narrativas alternativas sobre a história da humanidade e do cosmos.

A Teoria da Lua Oca

A teoria da Lua oca, conforme apresentada por Collier, sugere que a Lua é uma estrutura artificial, descrita como uma “nave de trânsito interestelar” ou um “transportador de guerra”. Segundo informações que ele diz terem sido transmitidas pelos Andromedanos, a Lua teria sido trazida de um sistema estelar na constelação de Ursa Menor, especificamente do sistema Chowta, onde orbitava como uma das quatro luas do 17º planeta. Essa estrutura, com cerca de 6,2 bilhões de anos, teria sido utilizada por membros do chamado “Grupo Orion”, uma facção alienígena composta por reptilianos e híbridos humano-cinzentos, que a usavam como uma base militar capaz de abrigar até 5 milhões de ocupantes.

De acordo com Collier, a Lua é oca e contém vastas instalações subterrâneas construídas por extraterrestres e, posteriormente, por humanos da Terra. Ele aponta que os craters lunares, muitos dos quais seriam anormalmente rasos apesar de seu tamanho, são evidências de sua natureza artificial. Esses craters teriam sido projetados como hangares para abrigar até 200 espaçonaves de grande porte. Além disso, ele afirma que a superfície lunar foi construída sobre uma concha metálica, o que explicaria a discrepância na profundidade dos craters.

Collier também sugere que a Lua possui uma atmosfera parcial, sustentada pela observação de nuvens e formações nebulosas em fotos lunares, o que indicaria a presença de instalações que requerem algum tipo de ambiente habitável. Ele menciona a existência de sete entradas na crosta lunar que levam a bases subterrâneas, algumas das quais estariam localizadas no lado oculto da Lua, permanentemente fora da vista da Terra.

Outra alegação de Collier é que a Lua foi posicionada estrategicamente em nosso sistema solar como parte de um experimento conduzido por alienígenas cinzentos e seus “mestres reptilianos”, que teriam manipulado geneticamente a humanidade. A Lua, nesse contexto, serviria como uma base de monitoramento ou até mesmo como um dispositivo para influenciar a Terra, seja por meio de tecnologia antigravitacional ou outros sistemas avançados.

Evidências e Controvérsias

A teoria de Collier carece de evidências científicas verificáveis e é amplamente considerada pseudociência pela comunidade acadêmica. A NASA, por exemplo, afirma que a Lua é um corpo rochoso natural, formado há cerca de 4,5 bilhões de anos a partir de detritos ejetados da Terra após uma colisão com um corpo celeste do tamanho de Marte, conhecido como Theia. Dados de missões Apollo, da Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e de outras sondas mostram a composição rochosa da Lua, com um núcleo pequeno e denso, contradizendo a ideia de uma estrutura oca.

No entanto, Collier e seus seguidores apontam para anomalias observadas em estudos lunares, como o chamado “sino lunar” – um fenômeno em que a Lua vibrou como um sino após impactos de módulos espaciais durante as missões Apollo, sugerindo uma densidade interna menor do que a esperada. Além disso, ele menciona rumores de que missões recentes detectaram compostos químicos desconhecidos na superfície lunar, informações que teriam sido suprimidas.

Críticos argumentam que as alegações de Collier se baseiam exclusivamente em suas experiências pessoais e comunicações telepatias com os Andromedanos, sem evidências físicas concretas. A falta de imagens de alta resolução das supostas bases lunares, mesmo com telescópios avançados como o Very Large Telescope (VLT), também enfraquece suas alegações. Além disso, a teoria da Lua oca não é exclusiva de Collier; ela tem raízes em ideias propostas por outros, como os cientistas soviéticos Michael Vasin e Alexander Shcherbakov na década de 1970, que especularam sobre a Lua como uma nave alienígena.

A teoria da Lua oca de Alex Collier ressoa em comunidades interessadas em conspirações, ufologia e narrativas de disclosure (revelação de segredos extraterrestres). Suas ideias foram amplificadas por plataformas como o Journey to Truth Podcast, entrevistas no YouTube e eventos como o Mt. Shasta Summer Conference. Muitos de seus seguidores veem suas alegações como parte de um movimento maior de “despertar” contra narrativas oficiais controladas por elites globais.

Por outro lado, a comunidade científica e céticos rejeitam suas afirmações por falta de provas empíricas. A teoria também é criticada por se alinhar a outras narrativas conspiratórias, como a de que as missões Apollo foram forjadas, embora Collier não negue diretamente os pousos lunares. 

Para aqueles interessados em explorar mais, as palestras e webinars de Collier, disponíveis em plataformas como alexcollier.org, oferecem um mergulho profundo em sua visão única do cosmos.

Nota: As informações apresentadas refletem as alegações de Alex Collier e não devem ser tomadas como fatos comprovados. Para uma análise mais aprofundada, recomenda-se consultar fontes científicas confiáveis, como as disponíveis no site da NASA (www.nasa.gov).
Gustavo José
Gustavo José Fascinado pelo mundo do terror e do suspense, sou o fundador do blog Terror Total, onde trago histórias envolventes e arrepiantes para os leitores ávidos por emoções fortes.

Postar um comentário em "Alex Collier: Nossa Lua é oca e de outra galáxia"