O Caixão Vazio
Na escuridão da noite,
Sob a luz da lua pálida,
Um caixão vazio é carregado,
Por um cortejo fúnebre em fila.
Os corações apertados,
Lágrimas silenciosas rolam,
Pelo que ali não está,
Pelo vazio que agora sobra.
Mas o caixão está vazio,
E onde antes havia um corpo,
Agora há apenas a ausência,
Um mistério que se prolonga.
Há algo de errado,
No ar que se respira,
E uma sensação de inquietude,
Que só a morte inspira.
Os olhos procuram em vão,
O corpo que deveria estar ali,
Mas há apenas o vazio,
E a pergunta que nunca se desfaz: por que?
Seria um engano,
Uma falha no sistema,
Ou a prova de algo mais,
Um mistério que permanece esquálido.
O caixão vazio é o sinal,
De um enigma sem solução,
Que deixa os corações pesados,
E a mente em confusão.
Pois a morte não é só ausência,
Mas também uma porta aberta,
Que leva a caminhos desconhecidos,
E a um destino que ninguém acerta.
E o caixão vazio é o lembrete,
De que mesmo na morte,
Há mistérios que ficam sem solução,
E perguntas sem resposta que ficam na nossa sorte.
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