O Corvo Solitário
O corvo solitário pousou no galho seco,
Com sua plumagem negra como a noite,
Seus olhos fixos em mim, um olhar de despeito,
E eu tremi diante de seu poder aterrador.
Ele grasnou, um som que cortava o ar,
E eu senti meu coração bater mais rápido,
Minha alma gelou, eu quis escapar,
Mas sua presença me mantinha cativo.
O corvo solitário me fitou com frieza,
Como se conhecesse meus segredos mais obscuros,
E eu soube que estava em sua posse,
À mercê de seu domínio sinistro.
Ele bateu as asas, um sopro de vento frio,
E eu senti um calafrio percorrer minha espinha,
Sua risada ressoou, um eco macabro,
E eu soube que nunca mais seria livre.
O corvo solitário partiu em busca de mais vítimas,
Deixando para trás apenas a lembrança de seu horror,
E eu permaneci ali, encolhido e assombrado,
Com o medo de que um dia ele pudesse retornar.
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